Para
Pensar... Brasil!
Subdesenvolvimento
não se improvisa. É obra de séculos!
NÃO CONCORDO! PODE SER MUDADO EM SEGUNDOS... ALEXANDRE CORTOU O NÓ GÓRDIO EM ALGUNS SEGUNDOS! TEMOS SOLDADOS PARA QUE UM NOVO ALEXANDRE CORTE OS TRÊS MILHÕES DE AMARRAS DE NOSSO NÓ GÓRDIO DOS GÓRDIOS IMPOSTOS AMARRADOS POR SÉCULOS E QUE IMPEDEM DESENVOLVIMENTO. TEMOS O QUE FAZER, SIM!
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http://www.mariosanchez.com.br/upload/Domestiqueosupertyranossauro.pdf
http://mariosanchezs.blogspot.com.br/2014/09/eficiencia-tributaria-para-futuros.html
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ESTES LINKS DESAFIAM O AUTOR DESTE ARTIGO E SEUS LEITORES A PARAR DE ACUSAR E IR FAZER, COMO ELE FALA! POIS BEM! SABEM O QUE VÃO DIZER?
VÃO DIZER O MESMO QUE ACUSAM AOS OUTROS - NÃO É COMIGO!!!
TODOS TIRAM SUA PRÓPRIA CONCLUSÃO!!! "OUVIDOS MOUCOS"...
Rememorando...
1 –
“Porém o melhor fruto que dela
se pode tirar me parece que será salvar esta gente!” – 01/05/1500 – Pero Vaz de
Caminha – “Carta da Descoberta - parágrafo 132” .
2 –
“Por isso se vêem, com
perpétuo clamor da justiça, os indignos levantados e as dignidades abatidas; os
talentos ociosos e as incapacidades com mando; a ignorância graduada e a
ciência sem honra; a fraqueza com o bastão e o valor posto a um canto; os vícios sobre os altares e a virtude sem
culto; os milagres acusados e os milagrosos réus. Pode haver maior violência da
razão? Pode haver maior escândalo da natureza? Pode haver maior perdição do
Governo?” - Padre Antônio Vieira – 1.669 – “Sermão da Quinta-Feira da
Quaresma”.
3 – “Quando na solidão
do meu gabinete contemplo o Brasil que agoniza no leito das torturas que lhe
armaram os desmandos do regime que nos rege. Quando escuto as investidas
indecorosas que mutuamente se assacam os bandos políticos que, como lobos
famintos, disputam entre si as migalhas de um poder degenerado; quando constato
o estado de apatia coletiva que mais parece uma saliência do caráter nacional –
enquanto o povo estorce-se nas garras aduncas da miséria, da ignorância e do
vilipêndio; quando vejo a honra e o talento abatidos pela exaltação da
mediocridade bem sucedida dos charlatães e pusilânimes da causa pública; e
quando descortino o horizonte da impunidade e da desesperança – eu me pergunto:
não haverá um único homem que, purificando o trato das instituições, sustenta a
pátria que resvala para o abismo do qual irá encontrar seu esfacelamento? Como
aterradora resposta, recolho o silêncio e o desânimo” – 1.879 – Clóvis
Bevilacqua – jurista.
4 – “Um povo que
cultua um governante medíocre, é porque não sabe conceber um superior. As
pretensas democracias, de todos os tempos, foram confabulações de
profissionais, para se aproveitarem das massas e excluírem os homens eminentes.
Foram sempre mediocracias. A premissa da sua mentira foi a existência de um
“povo” capaz de assumir a soberania do Estado. Não existe tal povo, as massas
de pobres e ignorantes não tiveram, até hoje, capacidade para governar, apenas
trocaram de pastores... o “culto da incompetência”, não depende do regime
político, mas do clima moral das épocas decadentes... como a atual” – 1.913 –
José Ingenieros – “O Homem Medíocre”.
5 – “De tanto ver
triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”
- 1.914 – Ruy Barbosa – no Senado Federal.
6 – “Toda a capacidade
dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na cabala, na vingança,
na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das aparências, no
desleixo do futuro” – 1.915 – Ruy Barbosa “Colunas de fogo”, pg. 79.
7 –
“Os elementos anárquicos
sempre frutificaram aqui facilmente, com a cumplicidade ou a indolência displicente
das instituições e dos costumes. Nenhum método, nenhum rigor, nenhuma
previdência, sempre um significativo abandono que exprime a palavra ‘desleixo’”
– 1.936 – Sérgio Buarque de Holanda – “Raízes do Brasil”.
8 –
...“O Presidente vai ficar
porque o povo quer que ele fique. Democracia é isso. Curvo-me à vontade
popular, mas inconformado. Esta será uma das eleições mais decepcionantes da
minha vida. É a declaração pública, solene, do povo, de que desvios éticos dos
governantes não têm mais importância... Não me candidatarei em 2.010, não quero
mais viver na vida pública. Vou apenas cumprir o meu mandato. A classe política
apodreceu... nunca vi um Congresso tão medíocre... dizem que político não pode
falar mal do povo. Pois eu falo. Parte da população compactua com tudo
isso... e a elite intelectual inclusive... cínicas, desavergonhadas. Compactuam
porque são iguais, senão piores! Para mim chega!” – 2.006 – Senador Jéfferson
Péres – no Senado Federal.
Assim
foi: PATRIMONIALISMO – PATERNALISMO – ESTATISMO – PERSONALISMO -.
Um
povo desassistido de educação e de consciência cívica; que proliferou,
vegetativamente, sob o jugo de imperadores, capitães hereditários e oligarcas
regionais; que se rendeu às migalhas dos poderosos sem escrúpulos e, deles, ficou
cativo; que, nas zonas rurais e urbanas, nas igrejas e universidades, nos
programas radiofônicos e televisivos, nos sindicatos e nos parlamentos, viu,
ouviu e cultuou falsos líderes, pseudo-intelectuais, atores, artistas e
cantores, repisadores, muitos, de ideologias defuntas, utopias esquecidas e
conceitos fossilizados; que, gradativamente, pela falta de exemplos
dignificantes, foi subvertendo a tábua de valores morais, distorcendo
princípios e sendo leniente com a corrupção e a mentira; que elegeu e reelegeu
incapazes, demagogos e oportunistas; que acreditou em “salvadores e pais da
Pátria”, assimilando slogans, refrões e palavras de ordem: “Nele, em se
plantando, tudo dá!” – “O Imperador é vassalo do povo!” “Independência ou
morte!” – “A República é do Povo!” – “Trabalhadores do Brasil!” – “50 anos em
cinco!” – “O Homem da Vassoura!” – “Queremos democracia!” – “Diretas Já!” – “O
Cruzado sepultará a ganância!” – “Constituição Cidadã!” – “O Caçador de
Marajás!” – e...por fim, “Não tenha medo de ser feliz!”.
Para
a maior parte de um povo assim, pensar é um desvario; a dignidade, é uma
irreverência; a justiça, é uma utopia; a sinceridade, é uma tolice; a
honestidade, é uma imprudência; a paixão por um ideal, é uma ingenuidade; a
virtude é uma estupidez! Que esperar de um povo que afasta o talento e se
projeta no medíocre? Que sempre confia em promessas que sabe não serão
cumpridas? Que, depois de cinco séculos, somente ostenta duas dinâmicas
associativas nacionais espontâneas: O Carnaval e a Copa do Mundo?
Esmagada
pela dureza da vida, a alma se anula na multidão débil... e segue o rebanho.
Rotinizou-se a
propina, a picaretagem, a pilhagem do erário, o nepotismo, o compadrio, a
quadrilhagem impune, a desfaçatez irônica e arrogante, os pugilatos eleitorais
enfadonhos, a culpabilização dos antecessores, a apropriação de conquistas
alheias, o exaltar dos próprios egos, o desprezo pela ética na gestão pública,
a multiplicação das favelas e das sementeiras dos (as) meninos (as) de rua, o
trabalho infantil desumano, a insegurança, o crime organizado desafiando a
autoridade, os assaltos, os latrocínios, os seqüestros, os estupros, a
pedofilia, os ataques incendiários, a traficância de armas e entorpecentes, a
defesa dos direitos humanos de delinqüentes ( o que é justo) e o esquecimento
dos mesmos direitos dos cidadãos corretos (o que é injusto), tudo sob os
olhares impotentes das autoridades constituídas, municipais, estaduais e
federais, que se isentam das respectivas responsabilidades se acusando
reciprocamente.
O
alerta foi dado há décadas, mas os ouvidos permaneceram moucos!
Muitos
dos milhões de brasileiros (as) honestos (as), dignos (as) e laboriosos (as),
estão chegando ao desânimo, ao descrédito e, como disse o gênio pátrio: “a ter
vergonha de ser honesto (a)”.
Há
esperança de uma nação futura, melhor e mais justa, para os nossos filhos,
netos e bisnetos? Ao menos isso, há? Em recentíssimo relatório da UNESCO, o
Brasil ficou entre os piores do mundo na área de educação infantil, somente à
frente do Nepal, do Anguila caribenho e de 12 países da África subsaariana,
esta, a região mais miserável do planeta...
Que
cada brasileiro (a) reflita e tire a sua própria conclusão.
Prof.
Benedicto Moreira
OAB –
PR 15.786
E-mail
– benedictomoreira@terra.com.br
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