Para um planejamento econômico que possa realizar a riqueza do Brasil é necessário levar em conta métodos diferentes dos aplicados pelos Bolchevistas que usam só a aritmética linear. Esta é a aritmética monocromática dos Planos Qüinqüenais Bolchevistas, onde só se conhece uma operação aritmética - SUBTRAIR.
Um estudante de Segundo Grau, candidato a curso Superior tem que conhecer ao menos SOMA, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTÊNCIA, RAIZ, LOGARITMO, INTEGRAÇÃO E DERIVADA (Cálculos 1 e 2) com noções de Geometria Analítica. Se avançarmos até as operações com números indeterminados ou livres, aplicáveis PÓS-HEISEMBERG, havemos de pensar em PROJEÇÕES dentro de limites, operando com ATRIBUIÇÃO (escolho algum valor a realizar dentro de limites prováveis), DISTRIBUIÇÃO (aplicando regras correlatas) e num segundo degrau vou concluir com uma operação de reexame CLASSIFICATIVA e uma conclusão RESOLUTIVA. É que esta matemática opera com escolhas de metas e traçado de caminhos segundo a lógica matemática da afirmação - “isto é assim, porque eu quero!”.
Assim, ao Planejar um PIB FUTURO, devemos começar com dados concretos da Economia tais como: PIB POTENCIAL (limite máximo para o período a percorrer no rumo de uma META), PIB REPRIMIDO (aquele que é pedido e não atendido), PIB OCULTO (o que já existe e não se contabiliza), PIB INFORMAL (existe, opera, mas foge do fisco), PIB no exterior (de brasileiros e de estrangeiros que querem vir para o Brasil), MEIOS DE PAGAMENTO MOBILIZÁVEIS, TECNOLOGIAS SEM USO, MÃO DE OBRA DESLOCÁVEL e alguns recursos ainda não utilizados. É claro que não podemos incluir nesse “planejamento” dados aleatórios a serem ainda encontrados no percurso ou “opiniões” de pessoas incompetentes ou desinformadas, nem faremos projeções limitadas ao gráfico dos crescimentos anteriores que não usavam os fatores que vamos operar. Concluiremos com viabilidade.
Para PROJETAR nosso “PIB FUTURO”, digamos, para os próximos SEIS ANOS, temos que VISAR um número para o SEXTO ANO, abaixo do IRREAL ou sonho, pois se não for viável teremos redigido uma ficção e não um PLANO exeqüível. É claro que vamos equacionar o PIB POTENCIAL e reduzir esse valor a uma proporção, digamos, de 1/3 da “renda per capita” já alcançada em países de bom nível. Concretamente poderíamos calcular a soma de nossas riquezas capazes de levar a 15 Trilhões de Dólares ao ano o nosso PIB FUTURO. Porém, para realizar ao 6º ano dessa projeção, vamos reduzir à metade e isto de novo a 1/3, isto é, 2,5 TRILHÕES de dólares ou +/- R$ 5 TRILHÕES de PIB ANUAL. Para 200 milhões de habitantes, seria a renda per capita de R$ 25.000,00 anuais, bem baixa, portanto exeqüível.
Fizemos assim os números para o 6º, 5º, 4º, 3º, 2º, 1º anos à frente, subdividindo o intervalo de 5 TRILHÕES desde 1,1 no anterior - 1,6 - 2,1 - 2,8 - 3,5 - 4,2 - 5,0. São “crescimentos” impossíveis segundo as opiniões dos “entendidos”. Só que, no meu entender, nós não teríamos “crescido” o PIB. Apenas teríamos realizado PARTE DO PIB POTENCIAL (de 1/6 dele), utilizando metade do PIB INFORMAL, mais metade do PIB OCULTO, mais 1/4 do PIB REPRIMIDO, mobilizando 20% dos MEIOS DE PAGAMENTO possíveis, pondo em uso as TECNOLOGIAS JÁ EXISTENTES e que podem ser aplicadas aqui com menos de 1/3 da MÃO DE OBRA DESLOCÁVEL de postos menores e de outros países para cá. Calculamos que o “crescimento” real seria aparente, ficando imensas possibilidades sem utilização e ainda deixando nas rendas e no consumo nosso povo querendo mais!
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