sexta-feira, 15 de maio de 2009

MISÉRIA? OU ESCRAVIDÃO?

RESUMO - A grande sabedoria da Ignorância é fazer com que o Ignorante não consiga ver a extensão da Astúcia de quem o mantém na Ignorância. 

 

A LEBRE, A RAPOSA E A MISÉRIA

 

Segundo alguns estudiosos foi Xantos, filósofo grego, que criou o personagem Esopo para ser mais simpática sua Pedagogia Moral e foi buscar nas terras das civilizações mais antigas as lendas e fábulas convenientes, ajustando-as ao povo e à época em que viveu. Segundo outros, o "anão escravo horroroso" descrito nas biografias, existiu, porém não era ele que inventava as fábulas e sim Xantos que o treinava para aparecer em cena quando conveniente e em regra geral nem a cena de Esopo contendo cada fábula teria acontecido. Para estes últimos, as aventuras pelos Impérios da época teriam acontecido com o filósofo e não com o escravo após ter sido liberto.

O que vem ao caso é que a Raposa é usada ora como Sábia, ora como apenas Astuta e maldosa. 

Conta assim esta fábula nosso filosófico moralista Esopo:

Uma lebre encontrou com a raposa de que só havia ouvido a fama e lhe perguntou:

- Na verdade ganhas mesmo muitas coisas ou tu as tens porque teu nome é "raposa"? Responde esta:

- Para tirar as dúvidas, convido que venhas à minha casa onde vou servir um almoço.

Quando a lebre entrou na toca da raposa verificou tarde demais que ela, lebre, é que era o almoço!

Na narrativa faz o fabulista com que a própria lebre faça saber a moral da história:

- Na minha desgraça finalmente sei de onde vem a fama da raposa – não vem do mérito, mas da astúcia.

Ainda falam alguns tradutores, como moral da história que "muitas vezes acontece a desgraça aos incautos que foram muito curiosos".

Temos procurado e achado nas parábolas e lições da Babilônia e da antiqüíssima Suméria versões das fábulas de Esopo quase ao pé da letra, com outras conclusões. Esta é exatamente a mesma em escrita cuneiforme, exceto na conclusão.

O Rei professor conclui aos seus pupilos humanos em aprendizado que "tomem muito cuidado com as raposas das trevas, pois convidam suas vítimas para conhecer suas artes e os curiosos que caem na armadilha lhes servem daí em diante como escravos, a seu serviço, cada vez mais extorsivo e miserabilista".

Evidentemente esse domínio dos bens materiais que correntemente se diz pertencerem ao Poder do Mal, deixando a todos na Miséria, não chega aos trevosos por seus méritos e sim pela astúcia.

E o sábio Rei Sumério está hoje mais atual do que nunca para explicar a Miséria em que o escravagismo trevoso nos meteu. Vemos hoje um processo Medieval Feudal do Sistema Financeiro que escravizou todos os governos como seus capatazes da Senzala Geral, extorquindo todos os dinheiros para atirar à Miséria todos os "burgueses" que cometeram o crime de querer "Verdade, liberdade de ir e vir para prosperar, respeito ao mérito de cada um e propriedade respeitada a quem a conquistou honestamente". O contrário destes quatro pilares da Democracia foi imposto aos povos como - Mentira oficial, proibição de prosperar, igualar a todos no menor nível, e expropriação de todos a favor do Ditador Estatal dirigido pelo Poder Central Financeiro sem alma e sem moral. Nem Miséria nem Escravidão se justificam no rico planeta Terra a não ser pela Ignorância que o poder obscuro implantou.

No mesmo diapasão, há no Evangelho de Tomé uma parábola de Jesus em que Ele mostra a seus discípulos um criador de ovelhas levando uma gorda ovelha às costas e lhes pergunta "para que leva ele a ovelha às costas?" e recebe a resposta de que é para matá-la e comê-la. Conclui Jesus: "tende cuidado, vós outros, para não serdes tornados em cadáveres e devorados por quem não conheceis".  

Essas lições dos grandes Mestres de que existem forças trevosas invisíveis manipulando os homens são do mesmo modo muito claras em Moisés que começa com o "erro de comer o que não devia comer", como sendo o erro de onde surgiram todos os problemas do homem, explicando que isso aconteceu por ter ouvido a sugestão da Serpente, o mais astuto dos animais que Deus fez. O Livro que Explica o Sofrimento (JÓ) também expõe essa tese do Poder do Mal em ação. Segundo a Tradição, o prazo dado por Jeová a Satanaz para os testes de sofrimento para perverter o homem foi de Sete Mil Anos. Neste sentido, o Evangelho de Matheus (escrivão judeu de César, príncipe da casa de Davi e um dos Doze Apóstolos) confere o tempo dado que teria decorrido ao tempo de Jesus somente em quatro mil anos: Vejam Mateus 8,29: "sairam-lhe ao encontro dois endemoninhados... Que temos nós contigo, Jesus Cristo Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" Ainda outro dado coerente encontramos no Apocalipse, com a Intervenção tendo que ser feita para acontecer depois dela um Reino de Mil Anos para chegar ao tempo de mudar de morada, logo, ao redor de dois mil anos após JC.

 

 

CONCLUIREMOS - OS BENS E PRODUTOS OU SERVIÇOS SOBRAM PARA NÃO HAVER MISÉRIA. O ESCRAVAGISMO INSTAURADO É O GRANDE MAL. ESCRAVO SÓ TEM QUATRO PERMISSÕES - COMER, DEFECAR, DORMIR, E FAZER SEXO. É tanto o poder que escraviza, que somente a Intervenção do Alto poderá reverter a Miséria da Escravidão para a Liberdade dos Filhos de Deus.

 

 

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