RESUMO - As Palavras mudam conforme os tempos, mas a estrutura é sempre a mesma.
Parece uma caricatura...
Mas é a pura realidade...
Parece tudo muito semelhante ao tempo dos Senhores Reis e Vassalos dos Castelos Medievais com seus arredores concedidos aos Servos Residentes da região, que deviam obediência cega a seus senhores.
De tempos em tempos se faziam censos e expurgos para saber tudo sobre seus súditos, seu grau de fidelidade, submissão, ou desobediência e rebeldia.
Tudo que os servos possuissem ou produzissem dentro do território concedido ao Nobre Vassalo do Rei, tudo era disponível e este podia mandar seus soldados e capatazes tomar, recolher, remover os moradoes, dar-lhes ordens de marchar para atacar outro Nobre rival... Às vezes já se tratava de uma refrega combinada com o vizinho para testar os rebeldes de ambos os lados e reduzir as populações inconvenientes.
Com o correr dos tempos foram mudando os nomes das pessoas e dos cargos ou títulos.
Ao tempo da descoberta do Brasil eram os Fidalgos nomeados Governadores, vice-reis, capitães Mores, com Capitanias, Sesmarias, Aldeamentos, Paróquias, unidades essas regidas com a ajuda de Conselheiros, Sesmeiros, Lugartenentes, Alferes e auxiliares com agregados e aliados.
No Império havia de novo Condes, Duques, Marqueses, Viscondes, nomes que voltaram com toda a pompa de antigamente em cerimônias Episcopais!
Proclamada a República após revogar a instituição "Senzala só para negros", agora sendo estendida democraticamente para todas as etnias, acabaram também com os títulos medievais que estavam sendo levados muito a sério, o que não era conveniente às Metrópoles! Passaram a chamar-se "generais", "majores", "coronéis", "capitães", em vez de Comendadores, Conselheiros, Condes, Duques e Marqueses revogando também a necessidade das bênçãos clericais.
Mais tarde a Velha República vinha sendo olhada de modo agressivo pelos pelegos dos servos e foi tudo mudado para imagens mais iludentes, como governadores votados, deputados do povo, senadores, agora tudo sacramentado por Juízes, delegados, fiscos e confiscos de mesmos efeitos de sempre.
No correr dos séculos mudaram de nome os cargos e os termos jurídicos. Mas, o chicote corretivo, as algemas protetoras, os ferrolhos, os cepos, os alvarás e cartas de direitos feudo-servatoriais, não sofreram nenhum tipo de afrouxamento!
E hoje? Qual é a diferença? Podemos Votar! Sim! Desde que seja o voto dado aos nomes já definidos na velha estrutura sem metamorfoses! Não se podem revogar trancas, ferrolhos, chicotes, cepos e algemas, com outros nomes como SPC, SERASA, Cartórios, Juizados, Acusações na Mídia, Inscritos em dívida ativa do Tesouro, lista de inadimplentes e devedores sem crédito ou portadores de ficha suja, considerados "criminosos" quando os tribunos da plebe escolherão alguns protegidos para "des-criminalizar", enquanto outros serão incriminados, recriminados, re-incriminados e até Discriminados conforme seja o grau de merecimento-obediência que seja comprovado!
Pouco importa o palavreado ou o palavrão: os servos não terão direito nem de conhecer a Língua Portuguesa que será escamoteada e atirada ao monturo juntamente com toda a estrutura educacional, enquanto supostos "otoridades" falam supostamente Latim, Francês, Alemão ou Inglês, para que ninguém entenda o que na verdade nem estão dizendo!
Jacob Gorender analisando essa mentalidade de aceitação do costume da Senzala dizia que o Brasil sofre de uma tradição secular de escravagismo e colonialismo.
E ninguém quer mudar esse modelo... Viciaram em não ter responsabilidade nem os escravos nem seus donos.
CONCLUINDO SEM CONCLUIR NADA, COMO CONVÉM:
Nesse quadro... Eleições 2010? Pra quê? Divertimento? Circo?
Mais divertimento para quem ainda goste de ler:
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