quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A MENTE E O TEMPO ZERO


O TEMPO PODE EXISTIR APENAS NA SUA MENTE
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Publicado em 29.09.2016
Se alguém me dissesse que o tempo não existe, eu ia ficar bem irritada. Afinal de contas, tudo na nossa vida gira em torno dele: nossos compromissos, nossas memórias, nossos planos. Todas as pressões que enfrentamos no cotidiano, inclusive a de não perder tempo, apontam para seu efeito profundo.
Mas é exatamente isso que pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa estão sugerindo: que o tempo é algo completamente subjetivo e só existe na nossa cabeça.
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·         Essas tentativas de explicar o tempo vão dar um nó na sua cabeça
Seta do tempo
O novo estudo afirma que a gravidade não é forte o suficiente para forçar todos os objetos do universo para a frente – o que bagunça a teoria da “seta do tempo”.

Graças à seta virada para a frente do tempo, o jovem torna-se velho, o passado torna-se o presente, etc. Você não pode “descozinhar” um ovo, certo?
Mas, se esquecermos a nossa própria perspectiva por um segundo, e olharmos para o universo como um todo, tanto quanto podemos dizer, a única coisa que governa o comportamento do universo são as leis da física.
E o problema é que todas, menos uma dessas leis, são reversíveis – o que significa que os mesmos efeitos ocorrem independentemente de se o tempo está correndo para a frente ou para trás. A gravitação de Newton, a eletrodinâmica de Maxwell, a relatividade especial e geral de Einstein, a mecânica quântica… Nenhuma dessas equações que melhor descrevem nosso universo depende do tempo.
Termodinâmica
Um exemplo desta qualidade “reversível” do universo é o caminho de um planeta orbitando uma estrela, de acordo com a força da gravidade. Não importa se o tempo corre para a frente ou para trás, órbitas planetárias seguem exatamente os mesmos caminhos. A única diferença é a direção da órbita.
Sendo assim, seria o tempo subjetivo?
O sim seria definitivo, não fosse uma coisa chamada segunda lei da termodinâmica.
De acordo com a segunda lei da termodinâmica, conforme o tempo passa, a quantidade de desordem – ou entropia – no universo sempre aumenta. Isso explica os ovos cozidos – eles foram desordenados para ser cozinhados, e não podemos voltar atrás e diminuir a quantidade de distúrbio aplicada a um sistema particular.
Por esta razão, a segunda lei da termodinâmica pode ser considerada a fonte da seta do tempo.
Universos paralelos
Muitos físicos suspeitam que, quando a gravidade força suficientes partículas minúsculas a interagir umas com as outras, a seta virada para a frente do tempo emerge, e a entropia pode aumentar.
As regras, em seguida, mudam para favorecer um universo mais “sem direção”, uma vez estas partículas minúsculas começam a interagir com coisas muito maiores.

Mas, para que isso funcione, a entropia deve ter aumentado, o que significa que o universo tinha que ter começado mais ordenado do que é agora – algo que alguns físicos têm tentado explicar ao sugerir que existem universos paralelos onde o tempo corre para a frente, para trás, para os lados, para qualquer direção.
·         O tempo pode se mover para trás em universos paralelos
Decoerência
Em um esforço para chegar ao fundo de um dos maiores enigmas da ciência moderna, dois físicos decidiram testar a hipótese de que a gravidade é a força por trás de toda essa loucura.
O ponto em que as partículas fazem a transição de ser governadas pela seta do tempo a ser regida pelas leis sem direção do universo é conhecido como decoerência.
A hipótese mais proeminente para explicar a decoerência é a equação Wheeler-DeWitt, que prevê que as “costuras” entre mecânica quântica e clássica são apagadas graças à gravidade.
·         O estranho experimento mental que mostra como podemos manipular o tempo
Mas quando os físicos Dmitry Podolsky, da Universidade de Harvard, e Robert Lanza, do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa, fizeram medições da gravidade através da equação de Wheeler-DeWitt, eles descobriram que ela não explica como a direção do tempo emerge.
Na verdade, de acordo com os seus resultados, os efeitos da gravidade são lentos demais para explicar uma seta universal de tempo.
Subjetividade
Se a gravidade é muito fraca para ser a coisa que segura uma interação entre moléculas conforme elas fazem a transição – a decoerência -, não pode ser forte o suficiente para forçá-las na mesma direção de tempo.
“Nosso trabalho mostra que o tempo não existe, mas sim é uma propriedade emergente que depende da capacidade do observador de preservar informações sobre acontecimentos vividos”, explica Lanza para o portal Discover Magazine.
Isto sugere que a seta do tempo é subjetiva e determinada pelo observador. “Em seus trabalhos sobre a relatividade, Einstein mostrou que o tempo existe em relação ao observador. Nosso papel dá um passo adiante, argumentando que o observador, na verdade, cria o tempo”, Lanza disse ao portal Wired.
Polêmica
A ideia é, naturalmente, controversa. Outros cientistas, como o físico Yasunori Nomura, da Universidade da Califórnia em Berkeley, apontam falhas no estudo, como o fato de que a dupla não levou em conta o tecido do espaço-tempo, e que introduziu uma qualidade na equação – “tempo do observador” – que ninguém sabe se é de fato real.
·         Um jeito intrigante de pensar o espaço-tempo (e que pode mudar tudo)
“A resposta depende se o conceito de tempo pode ser definido matematicamente sem incluir observadores no sistema”, argumenta Nomura.
Ainda não podemos explicar a estranheza do tempo no universo, mas Lanza e Podolsky indicam que talvez não estejamos considerando sua natureza subjetiva. [ScienceAlert]
COMENTANDO
EM 1976 após debates e palestras ao redor de meu livro de 1958, “Além da Curvatura da Luz”, redigi e publiquei no ano seguinte a primeira edição de “Einstein, o Campo Unificado”. Nesse livro, além de explicar que o Tempo é apenas a medida recíproca entre ondas usando como unidade o comprimento de onda da vibração que avalia, estendi os raciocínios à mente. Com isso eu estava respondendo à questão deixada em aberto por Einstein ao falar de Tempo Subjetivo. Fundamentei os argumentos nas fórmulas matemáticas que discutem se há mesmo partículas ou tudo são ondas. E a conclusão é de que no mundo quântico tudo é vibração, aparecendo como onda ou como partícula conforme o ângulo do observador. E daí a conclusão evidente de que a Mente também é uma vibração, com frequência, amplitude e comprimento de onda.
 Já estava publicando algo um pouco mais abrangente do que estes supostos cientistas ainda estão “opinando”.

HOJE ESTAMOS UM POUCO À FRENTE COM A TESE DE QUE O TEMPO REALMENTE É ZERO PARA A FÍSICA.

VOLTAMOS PARA MAIS UM ADENDO-
ARTIGO DE HYPESCIENCE
CRISTAL DO TEMPO FINALMENTE É COLOCADO EM PRÁTICA
COMENTARIO PRÉVIO – pela descrição, apenas fizeram um anelzinho quântico chegando ao Tempo Zero. Pela minha experimentação já temos o passo seguinte proposto por Einstein que é extrair força sem limite a partir daí.

Publicado em 13.10.2016           
Cristal-do-tempo
Sem entrar em muitos detalhes, um cristal do tempo é um objeto que parece ter movimento enquanto está em seu estado fundamental, o estado de mais baixa energia. Esta ideia foi proposta pelo ganhador do prêmio Nobel, Frank Wilczek, em 2012. Até então, o cristal só era possível na teoria, sem nunca ter sido observado na prática.
Agora, cientistas da Universidade de Maryland (EUA) conseguiram construir um cristal do tempo que funciona. O experimento envolveu criar um sistema quântico, onde um grupo de íons forma uma estrutura em forma de anel em seu estado fundamental.

Cristais do tempo são uma curiosidade matemática ou podem existir de verdade?
Para observar a movimentação, os pesquisadores usaram um sistema que muda com o tempo. Eles usaram íons de itérbio, prendendo-os em um estado fora do equilíbrio que os mantinham em um determinado local, com spins interagindo entre eles. Depois, um laser foi usado para mudar o spin de alguns íons, criando oscilações contínuas.
Os resultados foram surpreendentes: depois de observar e permitir que o sistema quântico se desenvolvesse, as interações contínuas estavam acontecendo com o dobro do período original. Já que não havia uma força em ação naquele período, a única explicação é que a simetria de translação do tempo foi quebrada, permitindo que esses períodos mais longos. Em outras palavras, eles criaram um cristal do tempo.
O curioso sobre o cristal do tempo é que ele não utiliza energia para produzir o movimento, mas também não produz nenhuma energia. Não é possível extrair energia dessa movimentação, já que qualquer perturbação interromperia esse movimento.

O novo sólido que na verdade é um líquido
Agora o experimento deve ser reproduzido em outros laboratórios para confirmar a reprodutibilidade da pesquisa. Mesmo assim, em pouco anos, algo que parecia impossível passou a ser provável de acordo com a teoria e agora foi comprovado na prática.
Os cristais do tempo podem ser úteis no problema da memória quântica, impulsionando a pesquisa com computadores quânticos. [Futurism, MIT Technology Review]


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