Farei agora um rápido resumo do livro que leva o título acima, escrito por três estudiosos americanos a respeito dos aplicadores
Os autores são – Stephen Davis, autoridade na luta por investimentos responsáveis; Jon Lukomnik, membro atuante de várias entidades na área de Investidores Institucionais: David Pitt-Watson, presidente do Hermes Equity, instituição pioneira em exigir responsabilidade das empresas em que investe.
Traduzido por Afonso Celso da Cunha Guerra, veio a público pela Elsevier Editora Ltda.com o apoio da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil.
Os Nove capítulos se distribuem em quatro partes:
Parte I – OS NOVOS CAPITALISTAS – Cap. I – Economia Civil: Democratização da Propriedade.
Cap. II - Passado dos negócios: Economia incivil.
Parte II – O NOVO CIRCULO CAPITALISTA DE RESPONSABILIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Cap. III – O Futuro da Empresa: Manifesto Capitalista.
Cap. IV – Investidores Institucionais: Mobilização da Propriedade.
Cap. V – Conselhos de Administração: Novas Práticas de Responsabilidade e Prestação de Contas.
Parte III – O NOVO ECOSSISTEMA CAPITALISTA.
Cap. VI – Monitoração do Mercado: Os Manda-chuvas da Informação.
Cap. VII – Normas Contábeis: Desvencilhando-se dos Quadrados do Irmão Luca.
Cap. VIII – ONGS E CAPITAL: A Sociedade Civil Conflui com a Economia Civil.
Parte IV – AGENDA DO NOVO CAPITALISMO
Cap. IX – Memorandos de Ação: A Agenda do Novo Capitalismo.
EPÍLOGO.
Que tem esse material com nossa Feira da Barganha?
Simplesmente essa publicação representa o reconhecimento do avanço do processo que estou detectando e informando há mais de 20 anos em minha obra.
Os autores denominam de "novos capitalistas" a esses investidores pessoais detentores de poucas ações ou direitos de muitas empresas, e que se reúnem em Grupos de Investidores e em Fundos de Pensão.
Quando apresentam o Manifesto Capitalista, apenas estão fazendo o caminho que o Mundo dos negócios precisa percorrer para atender as leis morais da Verdade e da Não Violência.
Esse Manifesto apresenta dez princípios: 1-Crie Valor; 2-Cresça somente onde criar mais valor; 3-Pague corretamente a executivos e a investidores; 4-Não desperdice capital; 5-Concentre-se onde é mais forte; 6-Renove a Organização; 7- Seja justo; 8-Evite produzir danos colaterais e vantagens injustas de concorrentes; 9-Afaste-se da política; 10-Seja responsável e comunique-se.
Todo o livro gira ao redor da importância de atender a esses 10 princípios para que os conflitos de interesses não levem à destruição do mundo dos negócios.
Mostra com seus relatos como apareceram os confrontos e as propostas de soluções e de regulamentações.
Muito longe de apoiar os métodos da Estatização de esquerda ou de direita, entretanto não assume definitivamente uma postura de previsão das linhas da evolução para o futuro.
Na Parte IV faz uma série de recomendações para a Agenda do Novo Capitalismo de muitos investidores predominando sobre os antigos grandes proprietários de modo que os consultores dos Fundos das duas espécies obtenham a maior lisura possível nas empresas que recebem os investimentos e nas administrações dos Fundos.
MEU COMENTÁRIO
Trata-se de um Estudo realmente muito bom em sua informação.
Eu diria que foi muito extenso na superfície do problema e muito superficial na abordagem das questões cruciais de nosso tempo.
Não deu a devida atenção às quatro facetas que vão definir o futuro da Humanidade e que são:
1-Automação acelerada e irreversível;
2-Exclusão por enquanto crescente e insolúvel;
3-Mudanças iminentes da área energética no rumo das máquinas sem consumo de nada;
4-Clamor crescente por qualidade de vida.
Lembremos que o crescimento do número de excluídos que já chega a Cinco Bilhões de seres humanos com rápida perspectiva de chegar aos Seis Bilhões em curto prazo, é um fenômeno inevitável frente à automação e pela mudança que acontecerá com a entrada em funcionamento das descobertas na área energética.
Também estamos notando e eles não alertam nada a respeito, que o clamor por crescer a qualidade de vida se choca frontalmente com essa Exclusão. Por sua vez as invenções de novas energias sofrerão obstrução inercial dos empreendimentos energéticos de um petróleo que não vai nem acabar e nem reduzir sua extração e prospecção.
Criar valor, renovar, evitar prejuízos colaterais à qualidade de vida são coisas que exigem mercado e ele encolhe com a exclusão.
Do mesmo modo, as novas tecnologias com energias e com automação, exigem crescer mercados, mas reduzem o número de empregos, exigem mais capitais para pesquisas e ainda exigem cooperar mais do que fazer guerra de mercados com propaganda (que eles chamam de comunicar-se).
As propostas que reunimos com o GEA e que resultam do conhecimento básico da BARGANHA são quatro:
a) Procurar Acordos em todas as frentes para acrescentar mais e mais novos capitalistas em massa para retirar o aspecto maléfico da Exclusão sem solução. É nossa SBPR. É o nosso Imposto Zero.
b) Acelerar as mudanças tecnológicas em cooperação de empresas e investidores.
c) Barganhar de modo a trocar a competição selvagem por um seguro mútuo empresarial para não serem catastróficos os ajustes dos perdedores no jogo de criar valor.
d) Definir com clareza que qualidade de vida se compõe de Saúde, Segurança e Rendas com verdade e extensão para todos, a fim de haver constante expansão de mercados.
ESTA SERÁ A RECOMENDAÇÃO:
A VERDADE E A NÃO VIOLÊNCIA DEVERÃO SER AS NORMAS DE COMPORTAMENTO DE TODOS PARA PARTICIPAR DA NOVA ECONOMIA.
ESSA É NO FIM DE CONTAS A FEIRA GLOBAL DA BARGANHA, ONDE OS FUNDOS INVESTIDORES E OS FUNDOS DE PENSÃO DEVEM UNIFICAR-SE E SERÃO O QUE CHAMAMOS ATRÁS DE 'SBPR'.
OS NOVOS CAPITALISTAS serão os que barganharem de modo verdadeiro alcançando sempre crescente qualidade de vida para todos.
O medo maltusiano de que não haja alimentos para todos nem bens de capital para cada um ser proprietário, além de ser completamente infundado, sabemos que ocorrerá o contrário, isto é, as famílias de melhor renda reduzem o número de filhos para aproveitar mais seus bens e as populações correm o perigo de extinção e não de explosão, como já vemos em diversos países da Europa onde o bem estar aumentou após a Segunda Guerra.
EM BREVE ESTAREMOS APRESENTANDO MEU TRABALHO COM O NOME "FEIRA DA BARGANHA" ONDE REUNIMOS E SINTETIZAMOS OS ESTUDOS DO GEA QUE PODEM LEVAR AO FIM DOS CONFLITOS QUE HOJE COLOCAM EM RISCO A SOBREVIVÊNCIA DOS "EXCLUIDOS" E PORTANTO DA PRÓPRIA HUMANIDADE.
HEGEL, filósofo aceito por todos os Marxistas, ensina como sendo Tese, Antítese e Síntese, o modelo de evolução das sociedades. Este livro indica que estamos vivendo uma época de síntese das idéias de propriedade totalmente individual com as idéias de uma economia civil com verdade e sem violência.
PARA MELHOR ENTENDIMENTO LEIAM NOSSAS PROPOSTAS DE IMPOSTO ZERO E DOS FUNDOS "SBPR", NO BLOG, NOS LVROS E NO SITE.
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