Meus leitores perguntam por quais razões estou agora apresentando minha obra em forma de narrativas, diálogos, ação, surpresas e novidades tecnológicas. Querem saber se estou deixando os Ensaios e informativos naturistas e passando somente à ficção.
É volta às origens:
Na verdade sempre me dediquei a redigir narrativas. Desde os tempos ginasiais eu preferia fazer redações de pequenas estórias, fábulas e ficções.
Foi a necessidade de redigir relatórios de teses debatidas em grupos de estudos avançados que me levou ao modelo do Ensaio com apresentação, fundamentações, discussão, elaboração de tese e conclusões. Isto se acentuou após o problema de saúde de 1973/74 que me exigiu estudos e opções. Mas a ficção continuou como meu objetivo principal.
O livro inicial de toda minha literatura foi o relato em forma de ficção científica com uma viagem através do Universo para explicar as concepções mais modernas da Física pós-Einstein. Isto aconteceu em 1957 e é "Além da Curvatura da Luz" publicado em 1959. O livro seguinte foi "A Grande Guerra Nuclear", também em forma romanceada. O terceiro trabalho foi do mesmo modo romanceado – "As Múmias Contam O Segredo dos Transplantes" – e que já pode ser obtido no site em livro eletrônico. Antes da crise de saúde estava concluindo dois romances encadeados com os mesmos personagens, com os nomes de – "Astrânia" e "A Conquista do Planeta Vênus". Hoje os dois foram reunidos e são um volume só. "Os Três Reis Magos" é outra narratva para remontar aos tempos de Jesus na Galiléia. Talvez faça outras narrativas sobre Moisés, Nostradamus, Abrahão e sobre "Sétimo Continente".
Os personagens da série "O Grande Detetive" foram criados em 1989 e ficaram de lado nesses 20 anos para atender o grande e crescente interesse que vinha dos dez anos anteriores sobre tratamentos de Saúde, Diagnósticos e Regimes Alimentares. As trocas de informações através do Grupo de Estudos Avançados não deixavam tempo para cuidar da literatura.
Assim, o que está acontecendo é a minha volta às origens para fazer literatura – Ensino, sim, mas com distração. O gênero ficção envolve Ciência, narrativa com ação, surpresa que exige decisões e soluções que podem ser apenas propostas, ou simuladas.
Sobre Ideologias:
Outra pergunta que fazem meus leitores é sobre a Ideologia que professo. Quem me conheceu há mais tempo sabe que estudei a fundo as teses econômicas de Karl Marx e também sabem que não era favorável à intervenção militar em 1964, pois achava que haveria soluções menos radicais para a alucinação bolchevista de Jango. Já em 1967 fui contra a posição dos Sindicatos e das Centrais Sindicais a respeito da implementação da PREVI pelo Banco do Brasil. Eles queriam impedi-la e eu apoiei o lógico, pois era necessário seguir o modelo correto para haver soluções sociais.
Assim tenho que informar que a minha posição ideológica não resulta de preconceitos nem de obrigações impostas por filiação a grupos, sistemas ou correntes filosóficas. Resulta de uma opção interior pela Verdade e pelo respeito mútuo.
Estarei sempre diametralmente oposto a todos os processos animalescos, retrógrados, de escravizar o indivíduo em Manada encurralada em Senzala, com algemas "protetoras", cadeados, trancas, ferrolhos, ignorâncias e torturas de Doença, Violência e Miséria. E não aceito essas imposturas nem da Esquerda, nem da Direita nem do Centro.
Esta posição resulta de Conhecer. E todos sabem que conhecer só pode levar à Libertação.
Sobre haver série policial:
Voltemos à literatura, onde teremos que esmiuçar em forma de narrativa essa ideologia do conhecimento. É aí que entra a série "O Grande Detetive". E meus leitores querem que eu fale mais sobre essa série de narrativas com ação, ciência, surpresas e soluções.
Por enquanto estamos apresentando "A Jóia Alexandrita e a Recuperação Visual". É um começo propositalmente "leve". Não pretendo exibir ainda tudo que são as equipes de investigação. Cada livro se encarregará de apresentar um ou diversos conhecimentos. Os personagens vão ser apresentados conforme os enredos os necessitarem. Cada volume resolve seu enredo dentro dele, mas a série possui um enredo subjacente que será citado de vez em quando e terá lances e soluções parciais até desenlace final.
Isso não impede que haja outros romanceados sem os Detetives.
Edições em papel:
Outro questionamento é sobre os livros eletrônicos. Perguntam se não é melhor o volume em papel com capa colorida para guardar na estante e ler quando sentir vontade, colocar um marcador, rabiscar ao lado, e não correr perigo de uma pane dos aparelhamentos ou da rede de energia.
A resposta é SIM! Eu também prefiro ler livros
Que proponho como ficção:
Finalmente, como definirei a minha ficção?
A meu ver a narrativa de ficção deve respeitar três elementos:
a) Verossimilhança, isto é, viabilidade técnica científica e histórica.
b) Ação e surpresas não muito diferentes da vida real, mas não fazendo sua cópia.
c) Satisfazer a expectativa de soluções para os imprevistos sem frustrar o leitor.
Desse modo fica entendido que uma ficção pode ser mirabolante, porém deve ter um revestimento de verossimilhança e não alienar o leitor atirando-o a mundos de fantasias impossíveis. Deve caber no entendimento da realidade. E deve superar a realidade com soluções satisfatórias.
Como a vida real tem aspectos desafiadores pelas surpresas que se apresentam e levam quase sempre à frustração, nossas surpresas devem ser de preferência maiores do que as reais e com soluções viáveis propostas que levem a satisfação ao leitor.
Prometo tratar essa literatura com obediência a esses elementos.
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