Durante séculos, os
textos religiosos têm explorado a ideia de que a realidade se mostra uma vez
que deixamos para trás as nossas percepções superficiais dela; e, ainda assim,
é através destas ambiguidades que entendemos mais sobre nós mesmos e nosso
mundo. No Antigo Testamento, o sofrido Jó fala com Deus para obter uma
explicação do por que ter tanto sofrimento. Deus, então, enigmaticamente
responde: “Onde você estava quando eu lançava os fundamentos da Terra?” (Jó 38:
4).
A pergunta parece
absurda – por que Deus perguntaria a uma pessoa onde ela estava quando o
próprio Deus criou o mundo? Mas esse paradoxo não é muito diferente daquele
famoso desafio de Einstein ao “Princípio da Incerteza” de Heisenberg: “Deus não
joga dados com o universo”. O que Stephen Hawking contrapõe: “Até Deus está
vinculado pelo princípio da incerteza”, porque se todos os resultados fossem
deterministas, então Deus não seria Deus. Só sendo um “jogador inveterado” do
universo para a certeza imprevisível que o cria funcionar.
Que queria
dizer Einstein? É evidente! Se estamos em um jogo de roleta em que nosso
inimigo (a morte) ganha sempre! Não é Deus que governa esse cassino! Nós já
encontramos a grande ameba (espírito das trevas) com bilhões de anos somando as
experiências da sua mente tenebrosa! E Hawking? Dominado pela mente obscura,
ligado por um computador de latas ferrugentas ao mundo da ciência... Só podia
defender esse jogo inveterado que não deixa a vítima escapar.
• As sete maravilhas do mundo quântico
A mente, então, de
acordo com a cognição quântica, “joga” com nossa razão, sentimentos e
preconceitos para produzir pensamentos concorrentes, ideias e opiniões. Em
seguida, sintetiza essas opções concorrentes para se relacionar com as nossas realidades
relativamente “certas”. Ao examinar a nossa mente a um nível quântico, nós a
mudamos, e ao mudá-la, mudamos a realidade que a molda. [Big Think]
7ª maravilha. Matéria
miraculosa:
Esqueça aranhas
radioativas ou genes mutantes. É a física quântica que te dá superpoderes. O
gás hélio, por exemplo. Quando está em temperatura normal você pode usá-lo para
encher balões (ou então inalar o negócio e falar com voz de “Tico e Teco”). Mas
quando é resfriado, ele fica em estado líquido e é regido por propriedades
quânticas. Aí que a verdadeira diversão começa. O hélio “superlíquido” desafia
as regras da gravidade, subindo pelas paredes. Ele também pode passar por
buracos incrivelmente pequenos. E, o mais bizarro – se você colocar hélio
superlíquido dentro de uma bacia e girar a bacia, o hélio não se move. Mas se
você mexer no líquido e fizer com que ele gire dentro da bacia, ele irá girar
eternamente. [New Scientist]
Efeito
Espiral dos fluidos – Isto é a estrutura das partículas (quanta) que deu origem
à explicação das “cordas”. Você dá uma palmada num liquido qualquer e ele
dispara com mais força do que a usada para bater nele. E ele entra em expansão
de forma espiralada até essa espiral encontrar a resistência de algum ponto
mais sólido. Nessa bacia o Hélio não encontra esse ponto e não para o movimento
disparado. A inércia nos fluidos explica furacões, tsunamis, tornados, redemoinhos,
ruptura de represas.
Há muito material para entender com:
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