segunda-feira, 24 de março de 2008

IDIOMA PLANETÁRIO - II

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COMO SERÁ O IDIOMA GLOBAL?

 

RESUMO – SERÁ UM IDIOMA DA ESCRAVIDÃO OU DA LIBERTAÇÃO? Esse é o problema a resolver. O idioma planetário deve ser ferramenta para INCLUIR.

 

Especulei muitas vezes sobre a construção de um Idioma Único para o Planeta Terra. Abordamos esse tema como parte da GLOBALIZAÇÃO. Fizemos um pré-projeto de ampliar o ESPERANTO. Entramos profundamente na idéia do INGLÊS COMECIAL ser retocado para tornar-se o Idioma Planetário. Pensamos em adicioná-lo ao Castelhano para cumprir melhor essa função. E concluímos que era necessário estudar mais e partir para achar um paradigma que definisse o objetivo antes de fazer a proposta.

 

Acima lançamos as cinco condições que nos parecem necessárias para construir esse idioma, que voltamos a resumir: Tem que ser facilmente robotizado. Tem que abranger o máximo de vocábulos e estes serem sonoros. Tem que ser usado em todos os lares. Deve ser a continuação dos idiomas já existentes. Tem que assegurar conceitos claros para VERDADE, direito de ir e vir e prosperar, respeito aos melhores e à propriedade conquistada honestamente.

 

Vamos entender essas exigências a partir da necessidade do Idioma Global ser adaptado para os computadores. É evidente. Computação é a convergência dos SISTEMAS. Idioma é Sistema de comunicação. Seguirá todas as regras dos Sistemas. 

 

Vamos entender como isso é importante se lembrarmos do LATIM, que foi a língua de maior domínio que já houve, tanto em território, quanto em sua duração no tempo. Dois feitos são memoráveis: sobrepor-se ao idioma grego e sobreviver mil anos sem um Império para sustentá-la! A língua grega era sua inimiga, a língua da guerra, da arte, da ciência, da filosofia, da história, do comércio. Era gozar de “status” falar grego. Veio o Latim, sem nada disso, e os romanos estudavam o grego e introduziam palavras de todos os povos no dicionário latino. Assim se extinguiu o grego e o Latim se sobrepôs a muitos povos, perdurando por MIL ANOS além do IMPÉRIO que a mantinha, como língua da religião, do direito, da arte, da ciência, da política, da filosofia, da oratória, da classe nobre e de quem quisesse subir na vida.

 

Vamos dar uma pincelada de estudos nas suas raízes – Etrusco? Grego? Fenício? Em parte foi tudo isso, mas, HOUVE MAIS! Houve uma criação dirigida sobre a língua hebraica!

 

O número de raízes dos dialetos das tribos dispersas de Israel já era imenso nas línguas mediterrâneas. Os fenícios haviam feito um alfabeto prático e os gregos o repassaram com algumas alterações para seu uso, mas a língua grega era dura de pronúncia. Os escribas de Rômulo (Leia-se Romulon= Zabulon) foram incumbidos de tornar Roma (Latium) independente em lingüística. Escolheram as palavras e as desinências que já encontraram prontas selecionando as mais sonoras, definiram algumas regras para tornar o conjunto expressivo, inteligente, harmonioso e sonoro. Tomaram o alfabeto já pronto e simplificaram seus traços. Por fim, aceitariam quantos vocábulos das outras nações coubessem, fossem usados e pudessem adaptar à estrutura básica construída. Estas são as regras dos SISTEMAS! Teremos, portanto, que repetir o processo.

E esse Idioma será feito para o COMPUTADOR!

 

Assim, o alfabeto latino é inevitável pela sua ampla utilização anterior. A regra a seguir para seu uso é a mesma de gravar uma letra para um som e vice-versa. A harmonia sonora e a não limitação de vocábulos, aceitando cada vez mais raízes que estejam em uso e deixando as em desuso, também são providências inevitáveis. Assim, o que for usado nos lares dará a continuidade ao que já existe e se integrará para prosseguir como expressão de Liberdade e não de Imposição. Isso resume as cinco condições propostas na PRIMEIRA PARTE.

 

 

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