ESPECIALISTAS EM
CRIAR TERROR?
DEMOCRACIA SE FUNDAMENTA
EM VERDADE, DIREITO DE IR E VIR, MERITOCRACIA E PROPRIEDADE RESPEITADA.
AO FAZEREM ESSA INVASÃO SOBRE A INFORMAÇÃO, DIREITO DE IR E VIR, E TOMAR NOSSAS PROPRIEDADES E NEGÓCIOS, ALEGARAM URGÊNCIA DE GARANTIR A VID\A.
NADA PROVARAM! FALARAM SOBRE SUSPENSÃO DE NOSSOS DIREITOS COM DURAÇÃO TEMPORÁRIA. E AGORA QUEREM, TAMBÉM
SEM PROVAS, IMPOR ESSA ESCRAVIZAÇÃO (ANTIDEMOCRÁTICO É ESCRAVAGISMO) SEM
TEMPO DEFINIDO!
A REVOLTA QUE GEROU JÁ FALA EM FUZILAR TODOS OS QUE FALAM DISSO!
TEXTO:
Por Natasha
Romanzoti, em 4.05.2020
De
acordo com um novo relatório feito por uma equipe de especialistas em
pandemias, o atual coronavírus deve continuar se espalhando pela população por
até dois anos.
Eles
recomendam que os países se preparem para o pior cenário possível, o que, no
caso dos EUA, inclui uma segunda onda de infecções no próximo outono-inverno do
hemisfério norte, a partir de 23 de setembro.
Infelizmente,
mesmo no melhor cenário possível, ainda haverá mortes por Covid-19.
“Essa
coisa não vai parar até infectar 60 a 70% das pessoas. A ideia de que isso
acabará em breve desafia a microbiologia”, disse Mike Osterholm, diretor do
Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de
Minnesota (EUA), à CNN.
Principais
cientistas do mundo: parem de destruir a natureza ou sofram pandemias ainda
piores
18
a 24 meses
As
novas previsões levaram em conta modelos apresentados por outros grupos de
pesquisa, como o do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade
de Washington (EUA) ou o do Imperial College London (Reino Unido), além de
dados históricos sobre pandemias anteriores e relatórios médicos sobre o
Covid-19.
“Quando
você está tentando entender como doenças infecciosas vão se desenvolver, deve
confiar na história e nos modelos. Por exemplo, infecções pandêmicas não tendem
a desaparecer no verão, como ocorre com a gripe sazonal”, explicou o
epidemiologista Marc Lipsitch, um dos autores do novo relatório, à CNN.
Novo
desinfetante mata coronavírus em superfícies por 90 dias
Por
conta de um período de incubação maior, da grande transmissão assintomática do
vírus e de sua alta taxa de R0 (R0 significa número básico de reprodução, e
representa o número médio de pessoas infectadas por cada paciente), os
especialistas creem que o Covid-19 se espalhe mais facilmente que a gripe,
sendo mais comparável a uma cepa pandêmica de influenza.
Covid-19:
cientistas adicionam novos possíveis sintomas à lista de sinais conhecidos da
doença
“Um
R0 mais alto significa que mais pessoas precisarão se infectar e se tornar
imunes antes que a pandemia possa terminar. Com base nas mais recentes
pandemias, esse surto provavelmente durará de 18 a 24 meses”, disseram os
cientistas.
Os
três cenários possíveis
O
relatório afirma claramente que os governos devem parar de dizer às pessoas que
a pandemia está terminando. Ela não vai terminar tão cedo. Três cenários são
possíveis, todos com duração de até dois anos:
Cenário
1: a primeira onda de infecções ocorrida no começo deste ano é seguida por
séries menores e consistentes de infecções durante um período de um a dois
anos, diminuindo gradualmente em algum momento de 2021.
Cenário
2: a primeira onda de infecções é seguida por uma segunda ainda maior no
outono-inverno do hemisfério norte (a partir de setembro), ou por uma ou mais
ondas de infecções menores em 2021. Esse padrão requer a restituição de medidas
de mitigação, a fim de diminuir a transmissão do vírus e impedir que os
sistemas de saúde fiquem sobrecarregados. Esse cenário é similar ao que foi
observado com a gripe espanhola de 1918.
Cenário
3: uma diminuição lenta da transmissão do vírus. Nesse que seria o melhor
cenário possível, medidas de mitigação não seriam mais necessárias, ainda que
casos e mortes por Covid-19 ainda ocorressem.
Dito
isto, os cientistas afirmam que os governos têm obrigação de se preparar para o
cenário 2. “Oficiais do governo devem desenvolver planos concretos, incluindo
gatilhos para reintegrar medidas de mitigação, para lidar com picos de doenças
quando eles ocorrerem”, recomendaram em seu relatório.
O
distanciamento pode durar até 2022: estudo de Harvard
Quanto
à tão sonhada vacina, ela pode de fato ajudar, mas não rapidamente. “O curso da
pandemia pode ser influenciado por uma vacina; no entanto, uma provavelmente
não estará disponível até pelo menos algum momento de 2021. E não sabemos que
tipos de desafios podem surgir durante o desenvolvimento da vacina que podem
atrasar esse cronograma”, escreveram os especialistas.
O
relatório
Lipsitch
e Osterholm disseram estar surpresos com as decisões de muitos estados
americanos de retirar as restrições impostas com o objetivo de controlar a
transmissão do vírus. Em alguns casos, estados decidiram voltar à “normalidade”
tendo mais infecções por Covid-19 do que quando instauraram as medidas de
mitigação em primeiro lugar.
“Acho
que é um experimento. É um experimento que provavelmente vai custar vidas,
especialmente em lugares que o fazem sem controles cuidadosos para tentar
descobrir quando tentar desacelerar as coisas novamente”, argumentou Lipsitch.
O
novo relatório foi escrito por Osterholm, que tem estudado o risco de pandemias
e aconselhado presidentes há 20 anos; Lipsitch, proeminente especialista em
pandemias da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard (EUA); Dra.
Kristine Moore, ex-epidemiologista dos Centros de Controle e Prevenção de
Doenças dos EUA e atualmente diretora médica do Centro de Pesquisa e Política
de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota (EUA); e John Barry,
historiador que escreveu o livro “The Great Influenza” (2004) sobre a pandemia
de gripe de 1918.
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