ALÉM
DA CURVATURA DA LUZ - 1957/1959 - resumo
Comentário colocado como item 17 da quarta edição do livro “Einstein,
o campo unificado”.
Vamos
atender a curiosidade dos nossos leitores sobre as teorias que abordamos em
nossa ficção de 1957 publicada em 1959 e reimpressa em 1985.
Dizíamos que “ao longo dessa viagem
vai sendo descoberta a teoria da unificação dos campos energéticos do
Universo”.
Na
Introdução deixamos o leitor pensar que “ou admitimos o eterno retorno ou
admitimos Deus”, e que adotamos o RETORNO, mas, já perguntávamos: não haveria
uma terceira solução?
Em
1985, ao fazer a reimpressão do livro sobre Einstein, se pergunta: se nem Einstein
conseguiu unificar os campos de duas realidades, como quer o autor que os
leitores entendam que devem incluir um terceiro valor mensurável, a Energia
Mental? E dizíamos que “aqui se apresentou o mundo em cinco dimensões”: a
quarta é o espaço tempo e a quinta de planos frequenciais superpostos.
Dividida
em 5 partes (Os Galatonautas I e II, Buscando as Origens, O Fim dos Ciclos e
Entre dois Infinitos) a narrativa leva do decaimento do Sol e sua contração e
explosão até a ultrapassagem da Curvatura da Luz, fazendo o leitor perceber que
“um” Universo se assemelha a “uma” partícula (elétron, próton, nêutron?).
Na
1ª parte colocam-se os migrantes humanos em outra forma física evoluída,
aceitando a tese da relatividade de que os princípios da física são válidos
para todos os sistemas de movimento, com as devidas modificações. E também se
aceita a tese quântica do decaimento e realidade corpuscular das energias e da
matéria. Esta parte termina introduzindo a energia mental como vibração
coerente com as energias eletromagnéticas e com a gravitação, podendo agora
ultrapassar a velocidade da luz.
Ao começo da 2ª parte já reconhecem
ser senhores do espaço e do tempo, mas, ainda restavam alguns problemas:
“bastaria conhecer a origem de todas as coisas, o fim de cada coisa no Universo
e aquelas pequenas charadas que foram ficando para trás, e mais alguma coisa
que encontrassem pelo caminho”. Dão assim uma volta ao universo e voltam ao
ponto matemático de onde saíram, para constatar que ali “hoje” não havia nada!
Como tudo se desloca “para fora, onde a luz curva fecha o campo universal”,
chegam a esse extremo e vão voltar rumo ao centro do Universo.
Teorias
sobre desmanche da matéria, Teorias sobre tamanhos de átomos, Esferas
universais concêntricas e barreiras entre elas, Elementos submateriais caindo
para o centro e estruturas giratórias voltando para “fora”.
A 3ª Parte é a viagem ao centro do
Universo com a tese de que há uma origem das energias e da vida, da matéria e
de suas estruturas. O colapso da matéria e da energia? A origem dos átomos?
Movimento
e massa? Explosões encadeadas? Na página 128: “ao estudar o fluído de energia
fundamental do Cosmos”. Na página 130: “por motivo da atração para o vazio”. Na
página 131: “encurvaram-se formando uma estrutura artificial que lhe dá menor
densidade do que teria sem a estrutura”.
A
4ª Parte se dedica a rever o Big Bang de um ângulo de quem dominou a teoria
física mas não dominou a estrutura da vida.
A
5ª Parte é uma “saída do universo”. Deve haver um SER superior. É, na ficção,
uma mudança relativista de campos menores para campos maiores, tentando fazer a
“teoria de Tudo”, de um modo experimental, onde não se pode esquecer que o
quantum descontínuo explica a física das estruturas, mas, algo continua por
entender e que torna “coerente”, isto é, com sentido de continuidade, o
movimento das estruturas quânticas.
Se era difícil entender a unificação
da física em 1950, ou em 1905 e em 1985 com a reimpressão do livro, hoje, com a
discussão da “Teoria das Cordas” e com as perguntas sobre Buracos Negros, sem
reabrir as possibilidades experimentais, a Física começou a ser um campo
estéril de puras teorias, querendo fazer crer que há uma “teoria física” como
se água e azeite fossem algo diferente de água e azeite, DIFERENTES mesmo!
Teoria é mental, abstrata, se possível matemática. E física é material,
concreta, experimental, se possível matemática em formulações que revisem a
teoria, se necessário.
Caso
não pudermos experimentar ou extrair aplicações físicas, tanto energia livre
quanto buracos negros, são assuntos para ficção.
Pois eu, que fiz a ficção aos 23 anos,
agora depois dos 70, com todos fazendo ficção (teoria) em física, vou propor
experimentação nos Buracos Negros e vamos extrair aplicações da energia do
vácuo, escura, ou livre, em máquinas!
E
sem ter que contrariar a Relatividade! Nem a Física Quântica!
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