quarta-feira, 16 de maio de 2012

MAIS UMA SUCULENTA PIZZA

Comissão da Verdade deve apurar somente agentes do Estado
15 de maio de 2012 • 09h06 Notícias Terra

 

Apesar de integrantes da Comissão Nacional da Verdade, que será instalada na quarta-feira, ainda não terem se reunido oficialmente, suas declarações apontam que os atos de terrorismo praticados por opositores da ditadura militar não será parte do trabalho. Um dos sete escolhidos para integrar o grupo, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, afirmou que "o único lado é o das vítimas". Também convidada pela presidente Dilma Rousseff (PT), a professora e advogada Rosa Cardoso destacou que as comissões já criadas no mundo pretendem rever as condutas dos agentes públicos, o que deve acontecer no Brasil também. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Perguntamos: Se o único lado a ser investigado vai ser o das vítimas, como fica o caso Herzog onde é evidente que foi uma queima de arquivo inconveniente feita pelo terrorismo? Não vamos saber como os infiltrados do PCC nas prisões o mataram? Como ele, deve haver muitas mortes e torturas feitas pelos subversivos para atirar a culpa nas costas do Estado.

E como ficam as vítimas dos terroristas que mataram os companheiros que queriam abandonar o caminho da criminalidade, pois queriam luta pacífica?

E os que foram declarados desaparecidos, mas que foram embora do Brasil com gordos dinheiros dos assaltos, morreram de velhos e continuam a ser declarados "cadáveres ocultos"?

Mais vítimas? Sim: como ficam os que sofreram o bullying duplo durante 50 anos? São os que deixaram os grupos subversivos naquela época e já eram visados pela repressão, continuaram sendo assediados pelos terroristas, e ainda sofreram nova discriminação após 84... Houve destruição de famílias, perdas de cargos, empresas e propriedades, assaltos e mortes em número 50 mil vezes maior do que os 500 mortos e desaparecidos de que acusam o Estado repressor de salteadores. Estes se intitularam divergentes políticos para acobertar seus assaltos e atentados.

O advogado José Carlos Dias, que foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, afirmou que o objetivo da comissão é investigar violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado. Na última sexta-feira, o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também mandou recado aos descontentes com a criação do grupo - criticado por militares da reserva, que insistem que a resistência armada também deve ser investigada. Dipp afirmou que os trabalhos não terão caráter revanchista e serão levados adiante "doa a que doer".

Para o presidente do Clube Naval do Rio de Janeiro, almirante da reserva Ricardo Cabral, não se trata de "esquecer o passado". "Já que querem retomar a história, que seja imparcial, observado o contexto da época", disse ele, que acompanhará as reuniões da comissão.

Comentário: Com esses enfoques unilaterais, não passa essa comissão de um atentado contra a Verdade, como todas as revisões da História que se fizeram até hoje, onde o "vencedor" faz prevalecer sua torção da Verdade.

Neste caso, essa Comissão tem mais cara de Pizza à brasileira, ou à moda da "cosa nostra" sendo mais um gasto perdulário de governo putrê, com a agravante de que em breve as Forças Armadas terão que inverter o caminho para o abismo que estamos percorrendo... E deverão investigar os 30 anos de assaltantes de Bancos no poder, com base neste precedente...

CONCLUSÃO: Uma futura Comissão da Verdade vai ter que fazer justiça a mais de 25 milhões de vítimas posteriores a 84  - são os brasileiros que tiveram suas profissões truncadas pelos arrochos econômicos, muitos saíram do país e mais de 2 mil sabemos que morreram nessas travessias ou como soldados recrutados em outros países... Mais de cinco milhões de técnicos desfalcaram nossas empresas e trabalham hoje em mais de cem países menos burros...

No Brasil, nestes 28 anos, mais de dez milhões morreram sem ajuda em inundações, estradas sucateadas, hospitais deficitários, erros médicos, balas perdidas, combates nos morros, índios sem assistência, criminalidade impune, famílias desfeitas pelo incentivo à libertinagem sexual prevista no Manifesto ("as mulheres serão propriedade coletiva") e os consequentes menores abandonados...

E mais ainda teremos que investigar os que são e vão continuar a ser vítimas cujas vozes são caladas pelo espalhafato de corrupções mil, Comissão da Verdade, CPI Cachoeira, e denuncismos mil que esse descalabro entulha na Mídia.

Não se esqueçam de que as Forças Armadas do Brasil, silenciosamente mantiveram por dois séculos um território inigualável, em ordem, e progredindo, com um só idioma, e quando seus desmandados governantes o mereceram, intervieram, em todos os casos sem prévio aviso. Ainda mais, em todos os casos foram civilistas e não tomaram nenhuma atitude militarista (evitaram guerras, não convocaram tropas para militarizar o povo, nem transferiram valores do tesouro a seus comandantes, e em momento algum pretenderam continuar no poder).

Está em tempo de voltarem... Muito haverá ainda para ser feito e para ser dito para sabermos a Verdade...

 

 

 

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