domingo, 6 de setembro de 2020

SETE DE SETEMBRO E OUTRAS HISTÓRIAS EM BUSCA DE FIM DA ESCRAVIDÃO

A ESCRAVIDÃO NUNCA TERMINOU E APENAS MUDOU AS PALAVRAS-CHAVE

COLONOS DO SENADOR CAMPOS VERGUEIRO EM 1856

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/revolta-de-ibicaba

Em 1856, a Revolta de Ibicaba, um protesto de colonos suíços contra as condições de vida na fazenda Ibicaba, em Limeira (SP), criou um incidente diplomático entre Brasil e Suíça.

ESCRAVIDÃO BRANCA NO BRASIL: REVOLTA DE IBICABA

... Meu nome é Heinrich Schlittler. Nasci no Cantão de Glarus na Suíça, em plena primavera de 1829, numa casa modesta de um vilarejo de onde se avista os Alpes. Meu pai era alfaiate, profissão que herdara do seu avô, ofício no qual eu também era aprendiz, desde os meus 14 anos.

... O nosso grupo era integrado por um mestre-escola, Thomaz Davatz, que tinha como missão oficial enviar à Suíça um relatório sobre as condições de vida e trabalho na colônia, que serviu de orientação às autoridades suíças quanto à política de emigração. Também ministrava aulas e realizava cerimônias religiosas nos cultos protestantes.

... E Davatz escreveu: será exagero entender que os colonos estão sujeitos a novas formas de escravidão? Os próprios filhos de certo fazendeiro não hesitaram em apoiar essa convicção, dizendo que “os colonos eram os escravos brancos (de seu pai), e os pretos seus escravos negros”.

... Em 1856, por conta de dificuldades enfrentadas pelos colonos na adaptação ao clima e culturas locais, aliadas à subordinação econômica dos empregados aos fazendeiros, criou-se uma crise que culminou na “Revolta dos Parceiros” - ou insurreição dos imigrantes europeus - , tendo como palco a Fazenda Ibicaba, que era a maior produtora de café da época.

A revolta foi comandada pela suíço Thomaz Davatz, que conseguiu inclusive que as autoridades suíças tomassem conhecimento das condições em que viviam os colonos. Davatz, ao retornar à Europa, escreveu o livro “Memórias de um colono no Brasil”, cujo teor inibiu o ciclo da imigração e que, até hoje, nos ajuda a compreender este período histórico.

... Exposto ao público e, portanto ao senador Vergueiro, Thomaz Davatz foi chamado, na manhã de 24 de dezembro de 1856, à sede da fazenda Ibicaba para dar  explicações ... Através de um intérprete, pois só falava alemão. Nessas circunstâncias, totalmente descontentes com a dura realidade em que vivíamos e ainda muito mais com o pagamento do primeiro ano trabalhado, decidimos reagir em apoio ao mestre-escola. No levante armado apenas dois tiros foram disparados sem que houvesse mortes, mas a repercussão foi tamanha que as autoridades suíças proibiram novas emigrações e acabaram fazendo com que o império do Brasil viesse a remodelar as relações entre grandes propriedades e os imigrantes.

... Thomaz Davatz voltou para a Suíça, já com uma saúde bastante abalada. Mas muitos de nós permanecemos no Brasil, na esperança de nos tornarmos pequenos proprietários de terras ou praticarmos livremente os nossos ofícios. Casei com Christine Beck, que conheci na viagem da Suíça ao Brasil e, no ano de 1877 em que escrevo essas memórias, já temos seis filhos brasileiros e vemos que o nosso trabalho e cultura influiram positivamente no futuro do pais que escolhemos para viver.

A Revolta de Ibicaba - Fazenda Ibicaba

A Fazenda Ibicaba, localizada no município de Cordeirópolis, interior de São Paulo, conserva um importante conjunto arquitetônico da época do ciclo do café. No local encontramos preservadas a sede centenária, a capela, a senzala, a tulha, os terreiros e aquedutos construídos pelos escravos, o prédio da escola, a torre do relógio com seu mirante e as máquinas antigas que produziam café. Mediante agendamento, escolas e universidades podem visitar a Fazenda, que guarda um verdadeiro tesouro histórico e cultural do País.

A Fazenda Ibicaba recebeu grandes personalidades, entre elas Dom Pedro II, a Princesa Isabel e o Conde D'eu, e foi usada durante a Guerra do Paraguai como estação militar.

Fundada em 1817 pelo Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, a Fazenda Ibicaba foi a sede de uma das primeiras colônias do Brasil. Também foi pioneira em substituir a mão-de-obra escrava pelo trabalho de imigrantes europeus, principalmente suíços e alemães, 30 anos depois de sua fundação.

O Senador Vergueiro foi o responsável pela vinda dos primeiros imigrantes da Europa, muito antes da abolição da escravatura. Cerca de mil pessoas, entre portugueses, suíços e alemães, viviam em Ibicaba. A fazenda era quase independente e havia até circulação interna de moeda própria.

Sua empresa, chamada “Vergueiro e Companhia”, financiava a viagem e recrutava os imigrantes que, depois, tinham que quitar sua dívida trabalhando por, pelo menos, quatro anos.

A oficina de Ibicaba fornecia máquinas e instrumentos para a região, já que muitos imigrantes não tinham vocação agrícola, mas eram excelentes artesãos. Um dos primeiros motores a vapor de São Paulo foi importado pela fazenda Ibicaba e hoje encontra-se num museu em Limeira, no interior de São Paulo.

Em 1856, por conta de dificuldades enfrentadas pelos colonos na adaptação ao clima e culturas locais, aliadas à subordinação econômica dos empregados aos fazendeiros, criou-se uma crise que culminou na “Revolta dos Parceiros” - ou insurreição dos imigrantes -, como tendo palco a Fazenda Ibicaba, que era a maior produtora de café da época.

A revolta foi comandada pela suíço Thomaz Davatz, que conseguiu inclusive que as autoridades suíças tomassem conhecimento das condições em que viviam os colonos. Davatz, ao retornar à Europa, escreveu o livro “Memórias de um colono no Brasil”, cujo teor inibiu o ciclo da imigração e que, até hoje, nos ajuda a compreender este período histórico.

E HOJE COMO É A IMIGRAÇÃO?

https://mariosanchezs.blogspot.com/2020/08/somos-proibidos-de-conhecer.html

A AGENDA Escravagista EXISTE

... compraram os políticos para dar a emissão de moeda ao tal Banco Central. Impuseram que essa Moeda é emprestada aos governos que são obrigados a pagar uma dívida com juros, e cobrar impostos.

Para os particulares montaram a armadilha de investir em imóveis porque é seguro. Estes não ficam com dinheiro pra seus negócios e os Bancos arrumam com hipoteca dos imóveis. Terão que pagar esse empréstimo em parcelas acrescentando ao valor mais 5%. Não podem negociar os imóveis dados em garantia. Os banqueiros criam crises em seus ramos de negócios. E aí se renovam as dívidas maiores ou eles tomam os imóveis.

Migrar de um país (uma senzala, né?) Para outro? tem leis de imigração! São como as leis medievais, mas um pouco mais brutas do que seu equivalente de cinco séculos atrás QUE ERA O MERCADO DE ESCRAVOS! É mais bruto porque lá os vendidos tinham orgulho de seu preço! E hoje precisam pagar pra ter um lugar na outra senzala, além dos mesmos atestados de boa conduta, saúde, e não terem dívidas com o dono anterior!

TEREMOS UMA CONTRA-AGENDA? SIM! SE FIZERMOS VALER OS 4 PILARES DA DEMOCRACIA ATENIENSE DE SÓLON - INFORMAÇÕES VERDADEIRAS; LIBERDADE PARA PROSPERAR; MERITOCRACIA; DIREITO IRRESTRITO DE PROPRIEDADE PESSOAL E FAMILIAR, OBTIDAS COM ESSAS REGRAS.

DESCULPEM O TAMANHO DO TEXTO. MAS LEIAM MAIS EXPLICAÇÕES NESTE BLOG E ENTENDAM PARA CONSEGUIR A LIBERTAÇÃO.

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